Manoel de Barros: O Menino Que Carregava Água Na Peneira...
UMEI Castelo
Este trabalho na UMEI Castelo pretende fazer uma análise da narrativa poética: “O menino que carregava água na peneira”, do livro “Exercício de ser criança” (1999) de Manoel de
Entre os fios que tecem a peneira d'água: uma leitura por meio do enfoque imaginário das crianças da UMEI Castelo ...
A obra em análise, aborda o imaginário infantil em uma perspectiva moderna, que ultrapassa as barreiras do real, do racional com relação ao mundo que observa, e através do imaginário, faz descobertas e transforma a realidade.
Através dos “despropósitos” e das “peraltagens” do menino, é posto em evidência, que a lógica se encontra fora do que é rotineiro, previsível e habitual.
A criança usufrui de sua imaginação mais facilmente que o adulto, sendo capaz de sonhar, criar e recriar o que vê e até o que não vê.
E a literatura infantil, enquanto arte deve proporcionar esse mundo mágico de descobertas, pois ela se constitui como a fonte instigadora desse imaginário.
Não importa o espaço ou tempo em que vivemos, as peraltices sempre farão parte da vida da criança, constituído uma realidade mista de verdades e “faz de contas”.
Mas, é através deste jogo, que ela se descobre e evolui, enquanto pessoa no mundo. Nesta fase da vida infantil, a criança vê e explica tudo através da ludicidade.
Em “o menino que carregava água na peneira” de Manoel de Barros o objetivo da literatura infantil, criando novos espaços de liberdade, imaginação e invenção do universo, fugindo do aprisionamento de uma “forma” convencional de ler o mundo ao seu redor.






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